sexta-feira, 26 de outubro de 2012

MAIS UMA DO ZÉ


Uma outra versão sobre o Zé Pelintra é de que era filho de uma família de migrantes pernambucanos vindos do sertão daquele estado, fixando residência em Recife. Vivendo como boêmio, andando com prostitutas que faziam ponto nos portos da capital, Zé Pelintra, granjeou a simpatia de muita gente, entretanto, por sua fama de valentão, fez muitos inimigos.

Devoto de nossa senhora do Carmo, Zé também foi introduzido no Catimbó da Paraíba e de Pernambuco, Zé entregou-se de corpo e alma à prática do Catimbó, e dominou seus segredos. Uma das coisas que o Zé conseguia através do seu conhecimento mágico era transformar-se em bananeira sempre que era perseguido por policiais. Protegendo suas incontáveis amantes e enfrentando quem maltratava as prostitutas, Zé acabou sendo morto numa emboscada preparada por marinheiros.
O respeito que Zé granjeou junto aos catimbozeiros foi incontestável. Como Mestre afamado no Catimbó, após sua morte trágica, foi enterrado no bosque sagrado da Jurema passando, desde aquele momento, a ser cultuado pelos devotos.
A partir daquele evento, Zé Pelintra ficou ainda mais conhecido, já que suas façanhas continuaram a se multiplicar após a morte, tanto quanto foram propaladas em vida.

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