terça-feira, 23 de outubro de 2012


Filho do Vento

Caminho pelo tempo, sou filho do vento,
A Estrada é minha morada,
Pelas estrelas eu me guio,
A relva é minha cama,
E sob a luz da lua eu descanso ao relento.

Nesta minha jornada, muitos amigos venho fazendo,
Pois falo de vida, de amor e de sentimento,
Para aqueles que de mim não gostem,
Peço a Pai Maior que lhes de um alento,
Pois nesta vida nada lhes trará de bom,
A quem nutre tal sentimento.

Sou Cigano sim,
E com muito orgulho ostento,
A bandeira de meu povo,
Que por mais sofridos, por preconceitos somos,
Trazemos aos que se aproximam,
A alegria, o amor, o carisma e o orgulho
em sermos Filhos do Vento.

E aonde tiver um cigano a caminhar,
Com certeza a alegria e o amor, juntos vão estar.

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