sábado, 8 de dezembro de 2012



FELICIDADES PELO DIA DE HOJE À TODOS OS FILHOS DE OXUM NOSSA FONTE DE AMOR UNIVERSAL

ORA  YEYEO

Tudo é Amor 
Vida - É o Amor existencial. 
Razão - É o Amor que pondera. 
Estudo - É o Amor que analisa. 
Ciência - É o Amor que investiga. 
Filosofia - É o Amor que pensa. 
Religião - É o Amor que busca Deus. 
Verdade - É o Amor que se eterniza. 
Ideal - É o Amor que se eleva. 
Fé - É o Amor que se transcende. 
Esperança - É o Amor que sonha. 
Caridade - É o Amor que auxilia. 
Fraternidade - É o Amor que se expande. 
Sacrifício - É o Amor que se esforça. 
Renúncia - É o Amor que se depura. 
Simpatia - É o Amor que sorri. 
Altruísmo - É o Amor que se engrandece. 
Trabalho - É o Amor que constrói. 
Indiferença - É o Amor que se esconde. 
Desespero - É o Amor que se desgoverna. 
Paixão - É o Amor que se desequilibra. 
Ciúme - É o Amor que se desvaira. 
Egoísmo - É o Amor que se animaliza. 
Orgulho - É o Amor que enlouquece. 
Sensualismo - É o Amor que se envenena. 
Vaidade - É o Amor que se embriaga. 

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente. CHICO XAVIER
TEM COISAS QUE O TEMPO LEVA... 

MAS TEM COISAS QUE SÓ O TEMPO TRÁS!









''''SÓ POR HOJE, NÃO TEREI MEDO.

ESPECIALMENTE NÃO HEI DE TER MEDO

DE APRECIAR QUE AQUILO QUE EU DER AO MUNDO,

O MUNDO ME DEVOLVERÁ'''''' 

''''''''''A COVARDIA É UM MEDO ACEITO,

A CORAGEM É O MEDO DOMINADO.''''''''''

'''''''APRENDA A RIR DO MEDO E A CORAGEM

APARECERÁ RESPLANDENCENTE COMO A LUZ'''''''''' 

''''''''NÃO TENHA MEDO DE DAR UM GRANDE

PASSO DIANTE DE UMA OPORTUNIDADE.

VOCE NÃO PODE ATRAVESSAR UM ABISMO

COM DOIS PEQUENOS PULINHOS'''''''''' 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012






Nanã
A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lodo do fundo dos rios e dos mares. O único Orixá que não reconheceu a soberania de Ògún por ser o dono dos metais. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida, como da morte. Seu símbolo é o Íbíri - um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nana é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este grande orixá.
Nanã Buruquê representa a junção daquilo que foi criado por Deus. Ela é o ponto de contato da terra com as águas, a separação entre o que já existia, a água da terra por mando de Deus, sendo portanto também sua criação simultânea a da criação do mundo.
§  Com a junção da água e a terra surgiu o Barro.
§  O Barro com o Sopro Divino representa Movimento.
§  O Movimento adquire Estrutura.
§  Movimento e Estrutura surgiu a criação, O Homem.
Portanto, para alguns, Nanã é a Divindade Suprema que junto com Zambi fez parte da criação, sendo ela responsável pelo elemento Barro, que deu forma ao primeiro homem e de todos os seres viventes da terra, e da continuação da existência humana e também da morte, passando por uma transmutação para que se transforme continuamente e nada se perca.
Esta é uma figura muito controvertida do panteão africano. Ora perigosa e vingativa, ora praticamente desprovida de seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido, principalmente ressentido.
Orixá que também rege a Justiça, Nanã não tolera traição, indiscrição, nem roubo. Por ser Orixá muito discreto e gostar de se esconder, suas filhas podem ter um caráter completamente diferente do dela. Por exemplo, ninguém desconfiará que uma dengosa e vaidosa aparente filha de Ọ̀ṣun seria uma filha de Nanã "escondida".
Nanã faz o caminho inverso da mãe da água doce. É ela quem reconduz ao terreno do astral, as almas dos que Ọ̀ṣun colocou no mundo real. É a deusa do reino da morte, sua guardiã, quem possibilita o acesso a esse território do desconhecido.
A senhora do reino da morte é, como elemento, a terra fofa, que recebe os cadáveres, os acalenta e esquenta, numa repetição do ventre, da vida intra-uterina. É, por isso, cercada de muitos mistérios no culto e tratada pelos praticantes da Umbanda e do Candomblé, com menos familiaridade que os Orixás mais extrovertidos como Ògún e Xangô, por exemplo.
Muitos são portanto os mistérios que Nanã esconde, pois nela entram os mortos e através dela são modificados para poderem nascer novamente. Só através da morte é que poderá acontecer para cada um a nova encarnação, para novo nascimento, a vivência de um novo destino - e a responsável por esse período é justamente Nanã. Ela é considerada pelas comunidades da Umbanda e do Candomblé, como uma figura austera, justiceira e absolutamente incapaz de uma brincadeira ou então de alguma forma de explosão emocional. Por isso está sempre presente como testemunha fidedigna das lendas. Jurar por Nanã, por parte de alguém do culto, implica um compromisso muito sério e inquebrantável, pois o Orixá exige de seus filhos-de-santo e de quem a invoca em geral sempre a mesma relação austera que mantém com o mundo.
Nanã forma par com Ọbalúwaìye. E enquanto ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar, ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético ao tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação.
Este mistério divino que reduz o espírito, é regido por nosso amado pai Ọbalúwaìye, que é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal.
Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a "memória" dos seres. E, se Ọ̀ṣọ́ọ̀si aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Ọ̀ṣun estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos.
Esta grande Orixá, mãe e avó, é protetora dos homens e criaturas idosas, padroeira da família, tem o domínio sobre as enchentes, as chuvas, bem como o lodo produzido por essas águas.
Quando dança no Candomblé, ela faz com os braços como se estivesse embalando uma criança. Sua festa é realizada próximo do dia de Santana, e a cerimônia se chama Dança dos Pratos.
Origem
Nanã, é um Orixá feminino de origem daomeana, que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo do Daomé (atual Republica do Benin) , assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à sua mitologia já estabelecida.
Resumindo esse processo cultural, Òṣàlà (mito ioruba ou nagô) continua sendo o pai e quase todos os Orixás. Iemanjá (mito igualmente ioruba) é a mãe de seus filhos (nagô) e Nanã (mito jeje) assume a figura de mãe dos filhos daomeanos, nunca se questionando a paternidade de Òṣàlà sobre estes também, paternidade essa que não é original da criação das primeiras lendas do Daomé, onde Òṣàlà obviamente não existia. Os mitos daomeanos eram mais antigos que os nagôs (vinham de uma cultura ancestral que se mostra anterior à descoberta do fogo). Tentou-se, então, acertar essa cronologia com a colocação de Nanã e o nascimento de seus filhos, como fatos anteriores ao encontro de Òṣàlà e Iemanjá.
É neste contexto, a primeira esposa de Òṣàlà, tendo com ele três filhos: Iroco (ou Tempo), Omolu (ou Ọbalúwaìye) e Oxumarê.
Umbanda
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada.
A orixá Nanã Buruquê rege uma dimensão formada por dois elementos, que são: terra e água. Ela é de natureza cósmica pois seu campo preferencial de atuação é o emocional dos seres que, quando recebem suas irradiações, aquietam-se, chegando até a terem suas evoluções paralisadas. E assim permanecem até que tenham passado por uma decantação completa de seus vícios e desequilíbrios mentais.
Nanã forma com Obaluaiyê a sexta linha de Umbanda, que é a linha da Evolução. E enquanto ele atua na passagem do plano espiritual para o material (encarnação), ela atua na decantação emocional e no adormecimento do espírito que irá encarnar. Saibam que os orixás Obá e Ọmọlú são regidos por magnetismos "terra pura", enquanto Nanã e Obaluaiyê são regidos por magnetismos mistos "terra-água".
Obaluaiyê absorve essência telúrica e irradia energia elemental telúrica, mas também absorve energia elemental aquática, fraciona-a em essência aquática e a mistura à sua irradiação elemental telúrica, que se torna "úmida". Já Nanã, atua de forma inversa: seu magnetismo absorve essência aquática e a irradia como energia elemental aquática; absorve o elemento terra e, após fracioná-lo em essência, irradia-o junto com sua energia aquática.
Estes dois orixás são únicos, pois atuam em pólos opostos de uma mesma linha de forças e, com processos inversos, regem a evolução dos seres. Enquanto Nanã decanta e adormece o espírito que irá reencarnar, Obaluaiyê o envolve em uma irradiação especial, que reduz o corpo energético, já adormecido, até o tamanho do feto já formado dentro do útero materno onde está sendo gerado.
Este mistério divino que reduz o espírito ao tamanho do corpo carnal, ao qual já está ligado desde que ocorreu a fecundação do óvulo pelo sêmen, é regido por nosso amado pai Obaluaiyê, que é o "Senhor das Passagens" de um plano para outro.
Já nossa amada mãe Nanã, envolve o espírito que irá reencarnar em uma irradiação única, que dilui todos os acúmulos energéticos, assim como adormece sua memória, preparando-o para uma nova vida na carne, onde não se lembrará de nada do que já vivenciou. É por isso que Nanã é associada à senilidade, à velhice, que é quando a pessoa começa a se esquecer de muitas coisas que vivenciou na sua vida carnal. Portanto, um dos campos de atuação de Nanã é a "memória" dos seres. E, se Ọ̀ṣọ́ọ̀si aguça o raciocínio, ela adormece os conhecimentos do espírito para que eles não interfiram com o destino traçado para toda uma encarnação.
Em outra linha da vida, ela é encontrada na menopausa. No inicio desta linha está Ọ̀ṣun estimulando a sexualidade feminina; no meio está Yemanjá, estimulando a maternidade; e no fim está Nanã, paralisando tanto a sexualidade quanto a geração de filhos. Nas "linhas da vida", encontramos os orixás atuando através dos sentidos e das energias. E cada um rege uma etapa da vida dos seres.
Logo, quem quiser ser categórico sobre um orixá, tome cuidado com o que afirmar, porque onde um de seus aspectos se mostra, outros estão ocultos. E o que está visível nem sempre é o principal aspecto em uma linha da vida. Saibam que Nanã em seus aspectos positivos forma pares com todos os outros treze orixás, mas sem nunca perder suas qualidades "água-terra".

Atribuições                                    
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres emocionados e preparando-os para uma nova "vida", já mais equilibrada.
Características dos Filhos de Nanã
Uma pessoa que tenha Nanã como Orixá de cabeça, pode levar em conta principalmente a figura da avó: carinhosa às vezes até em excesso, levando o conceito de mãe ao exagero, mas também ranzinza, preocupada com detalhes, com forte tendência a sair censurando os outros. Não tem muito senso de humor, o que a faz valorizar demais pequenos incidentes e transformar pequenos problemas em grandes dramas. Ao mesmo tempo, tem uma grande capacidade de compreensão do ser humano, como se fosse muito mais velha do que sua própria existência. Por causa desse fator, o perdão aos que erram e o consolo para quem está sofrendo é uma habilidade natural. Nanã, através de seus filhos-de-santo, vive voltada para a comunidade, sempre tentando realizar as vontades e necessidades dos outros.
Às vezes porém, exige atenção e respeito que julga devido mas não obtido dos que a cercam. Não consegue entender como as pessoas cometem certos enganos triviais, como optam por certas saídas que para um filho de Nanã são evidentemente inadequadas. É o tipo de pessoa que não consegue compreender direito as opiniões alheias, nem aceitar que nem todos pensem da mesma forma que ela.
Suas reações bem equilibradas e a pertinência das decisões, mantém-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça.
Todos esses dados indicam também serem os filhos de Nanã, um pouco mais conservadores que o restante da sociedade, desejarem a volta de situações do passado, modos de vida que já se foram. Querem um mundo previsível, estável ou até voltando para trás: são aqueles que reclamam das viagens espaciais, dos novos costumes, da nova moralidade, etc.
Quanto à dados físicos, são pessoas que envelhecem rapidamente, aparentando mais idade do que realmente têm.
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. Suas reações bem equilibradas e a pertinência de suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça, com segurança e majestade.
O tipo psicológico dos filhos de NANÃ à introvertido e calmo. Seu temperamento é severo e austero. Rabugento, é mais temido do que amado. Pouco feminina, não tem maiores atrativos e à muito afastada da sexualidade. Por medo de amar e de ser abandonada e sofrer, ela dedica sua vida ao trabalho, à vocação, à ambição social.
Como Nanã ajudou na Criação do Homem
Dizem que quando Ọlọ́run encarregou Òṣàlà de fazer o mundo e modelar o ser humano, o Orixá tentou vários caminhos. Tentou fazer o homem de ar, como ele. Não deu certo, pois o homem logo se desvaneceu. Tentou fazer de pau, mas a criatura ficou dura. De pedra, mas ainda a tentativa foi pior. Fez de fogo e o homem se consumiu. Tentou azeite, água e até vinho de palma, e nada. Foi então que Nanã veio em seu socorro e deu a Òṣàlà a lama, o barro do fundo da lagoa onde morava ela, a lama sob as águas, que é Nanã. Òṣàlà criou o homem, o modelou no barro. Com o sopro de Ọlọ́run ele caminhou. Com a ajuda dos Orixá povoou a Terra. Mas tem um dia que o homem tem que morrer. O seu corpo tem que voltar à terra, voltar à natureza de Nanã. Nanã deu a matéria no começo mas quer de volta no final tudo o que é seu.

COMO SE DEFENDER DAS ENERGIAS NEGATIVAS




COMO SE DEFENDER DAS ENERGIAS NEGATIVAS


Todos nós sabemos que as energias negativas são uma das maiores 


preocupações do ser humano. Elas nos alcançam em qualquer lugar do planeta. 

Mas, podemos nos defender, começando a tomar uma série de atitudes e 

providências. Abaixo segue seis dicas para começar a combatê-las.


1. NÃO TEMER NINGUÉM

Uma das armas mais eficazes na subjugação de um ser é impingir-lhe o
medo. Sentimento capaz de uma profunda perturbação interior, vindo até a
provocar verdadeiros rombos na aura, deixando o indivíduo vulnerável a todos os ataques. Temer alguém significa colocar-se em posição inferior, temer significa não acreditar em si mesmo e em seus potenciais; temer significa
falta de fé. O medo faz com que baixemos o nosso campo vibracional, tornando-nos assim vulneráveis às forças externas. 
Sentir medo de alguém é dar um atestado de que ele é mais forte e poderoso. Quanto mais você der força
ao opressor, mais ele se fortalecerá.


2. NÃO SINTA CULPA

Assim como o medo, a culpa é um dos piores estados de espírito que existem. Ela altera nosso campo vibracional, deixando nossa aura (campo de força) vulnerável ao agressor. A culpa enfraquece nosso sistema imunológico e fecha os caminhos para a prosperidade. Um dos maiores recursos utilizados pelos invejosos é fazer com que nos sintamos culpados pelas nossas conquistas. Não faça o jogo deles e saiba que o seu sucesso é merecido. Sustente as suas
vitórias sempre!


3. ADOTE UMA POSTURA ATIVA

Nem sempre adotar uma postura defensiva é o melhor negócio. Enfrente a
situação. Lembre-se sempre do exemplo do cachorro: quem tem medo do animal e sai correndo, fatalmente será perseguido e mordido. Já quem mantém a calma e contorna a situação pode sair ileso. Em vez de pensar que alguém
pode influenciá-lo negativamente, por que não se adiantar e influenciá-lo
beneficamente? Ou será que o mal dele é mais forte que o seu bem? Por que
será que nós sempre nos colocamos numa atitude passiva de vítimas? Antes que o outro o alcance com sua maldade, atinja-o antecipadamente com muita luz e pensamentos de paz, compaixão e amor.


4. FIQUE SEMPRE DO SEU LADO

A maior causa dos problemas de relacionamentos humanos é a “Auto-
Obsessão” . A influência negativa de uma pessoa sobre outra sempre existirá enquanto houver uma idéia de dominação, de desigualdade humana, enquanto um se achar mais e outro menos, enquanto nossas relações não forem
pautadas pelo respeito mútuo. Mas grande parte dos problemas existe porque
não nos relacionamos bem com nós mesmos. “Auto-Obsessão” significa não se
gostar, não se apoiar, se autoboicotar, se desvalorizar, não satisfazer suas
necessidades pessoais e dar força ao outro, permitindo que ele influencie sua vida, achar que os outros merecem mais do que nós. Auto-obsediar-se é não ouvir a voz da nossa alma, é dar mais valor à opinião dos outros.
Os que enveredam por esse caminho acabam perdendo sua força pessoal e abrem as portas para toda sorte de pessoas dominadoras e energias de baixo
nível. A força interior é nossa maior defesa. 


5. SUBA PARA POSIÇÕES ELEVADAS 

As flechas não alcançam o céu. Coloque-se sempre em posições elevadas com bons pensamentos, palavras, ações e sentimentos nobres e maduros.Uma atmosfera de pensamentos e sentimentos de alto nível faz com que as energias do mal, que têm pequeno alcance, não o atinjam. Essa é a melhor forma de criar “incompatibilidade” com as forças do mal. Lembrem-se: energias
incompatíveis não se misturam.


6. FECHE-SE ÀS INFLUÊNCIAS NEGATIVAS

As vias de acesso pelas quais as influências negativas podem entrar em nosso
campo são as portas que levam à nossa alma, ou seja, a mente e o coração. Mantenha ambos sempre resguardados das energias dos maus pensamentos e sentimentos, e fuja das conversas negativas, maldosas e depressivas. Evite lugares densos e de baixo nível. Quando não puder ajudar, afaste-se de pessoas que não lhe acrescentam nada e só o puxam para o lado negativo da vida. O mesmo vale para as leituras, programas de televisão, filmes, músicas e passatempos de baixo nível.

PASSE MAGNÉTICO



Um estudo desenvolvido recentemente pela USP (Universidade de São Paulo),
em conjunto com a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), 
comprova que a energia liberada pelas mãos tem o poder de curar qualquer tipo de mal estar. O trabalho foi elaborado devido às técnicas manuais já conhecidas na sociedade, caso do Johrei, utilizada pela Igreja Messiânica do Brasil e ao mesmo tempo semelhante à de religiões como o Espiritismo, que pratica o chamado “passe”. Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em 2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência própria, onde o Reiki (técnica) já
havia me ajudado, na adolescência, a sair de uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da Unifesp. Segundo o cientista, durante seu mestrado foi investigado os efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores. “Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos." A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas energias de ‘energias sutis’, e também considera que o  espaço onde elas estão inseridas esteja próximo às frequências eletromagnética s de baixo nível”, explicou. As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas relacionados a ansiedade e depressão.“O interessante é que este tipo de imposição oferece
a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição”. Neste estudo do mestrado foram utilizados 60 camundongos. Já no doutorado foram avaliados 44 idosos com queixas de stress. O processo de desenvolvimento para realizar este doutorado foi finalizado no primeiro semestre do ano passado. Mas a Unifesp está prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e práticas semelhantes. Lembremos que Jesus ao curar sempre estendia as mãos. Religiões
Populares Brasileiras também estende as mãos a mais de quatro séculos, descendentes do africanismo. Os egípcios, já usavam esse método bem antes de Cristo. Outras Filosofias como diversas técnicas orientais também aceitam a imposição de mãos sobre o outro. Atualmente Religiões protestantes também praticam.
         


























terça-feira, 30 de outubro de 2012

NAÇÃO JEJE-NAGÔ


O Jeje-Nagô no Rio Grande do Sul, pode ser comparado ao Jeje-Mahin do Maranhão, tanto pelo culto aos Voduns e Orixás no mesmo Terreiro “Ilê” , onde não se veste os Voduns / Orixás como acontece no Candomblé de Keto, a utilização dos aguidavis , a dança de jeje de par e tendo muita simplicidade nos templos e no ritual em si, assim como acontece no nosso batuque Jeje-Nagô. A mistura com a tradição Nagô/Yoruba não acontece apenas no Brasil, na Mãe África no antigo Daome região do povo Jeje (Fon/Ewe) alguns dos Voduns cultuados são de origem Nagô trazidos pelo povo Ewe que migrou da Região de Oyo, para o antigo Daome, trazendo consigo seus Deuses Orixás, que no antigo Daome acabaram sendo chamados pela nomenclatura Fongbe de Voduns. Portanto essa diversidade no culto vem desde a África e seria impossível desfazê-la, no Brasil quase não se tem noticias de terreiros que cultuem apenas Voduns e sendo alguns Voduns de origem Nagô, não podemos falar de pureza no Jeje do Brasil, pois não existe.

Bem no Rs o nome mais conceituado da Nação Jeje, sem duvida alguma é o Saudoso Pai João Correa de Lima (Joãozinho de Esú By) responsável pela expansão do Batuque no Uruguai e Argentina, que formou grandes nomes do batuque de ontem e de hoje e seu Asè permanece vivo e dando frutos e seu nome e fundamentos sempre mantidos em evidencia com muito orgulho, mais isso só acontece pela ótima formação que ele deu aos seus filhos. Não concordo com alguns escritores que afirmam que nunca se ouviu falar de Vodun no estado, certamente em suas pesquisas não foram em nenhum Ile de algum filho ou filha de santo de Pai João. Creio também que o erro foi nosso em utilizar a nomenclatura Orixá da tradição Nagô do dialeto Yoruba, para descrever alguns dos nossos Deuses Voduns, assim a palavra caiu no esquecimento , mas o certo que mesmo utilizando a nomenclatura Orixá, na sua essência são Voduns. E ainda me atrevo a dizer, que a base do batuque realizado hoje aqui no estado, é Jeje com tradição Nagô (Oyo e Ijesá), pois em muitos Iles que não se dizem de Jeje , executam cantos aos voduns Legba, Sapakta, Sogbo, Lissa entre outros e também fazem feituras a esses voduns, o próprio culto a Ogun que no RS sua feitura é em vulto de Cobra em ferro, lembra muito o Culto ao vodun Dan/Bessen , pois também é um vulto de uma cobra e não existindo na Região Nagô da África e no Candomblé a feitura de Ogun em vulto de Cobra, fica clara a existência da diversidade, O agê, o agogô também de tradição Jeje, estam presentes na maioria dos Iles de Batuque. Lembramos que é impossível se falar em pureza de nação no batuque. E essa diversidade é decorrente da própria diversidade religiosa e cultural do continente Africano.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012


EXU MANGUEIRA


      Exu Mangueira, identificado pelo nome cabalístico de Agalieraps.
Apresenta-se como um perfeito cavalheiro, gosta até mesmo de usar "fraque" de preferência com rabo comprido e luvas brancas.
Confundido muitas vezes pelo seu companheiro Exu Marabô por terem maneiras parecidas de se vestir e se portar. Sua única diferença é que o Exú Mangueira na incorporação exala um odor de enxofre.
Aprecia bebidas finas e principalmente vinhos finos e bons charutos. ..
Segundo conta, o 1° Exu Mangueira foi um rico criador de gado bovino que ascendeu ao poder se tornando primeiro ministro na França e era muito desposado com as mulheres da corte, pois como era muito educado e cortês tinha uma boa lábia conquistando muitos corações casados e deixando muitos maridos ciumentos irritados, tanto que foi morto por um destes.
Seu nome vem dos locais de criação de bois, mangueira é uma espécie de local onde se separa o gado para castrar, dar remédios, etc.
Seu trabalho é fiscalizar os planos físicos, dando ordens aos seus comandados, não recebe ordens de ninguém, somente de superiores.

(Exu Mangueira) - Segundo ministro de LÚCIFER, recebendo também, como seu companheiro Put Satanakia, ordens diretas Dele. Suas funções são muito semelhantes, em determinados casos idênticas, ocorrendo que as vezes um se faz passar pelo outro, pelo caso da incrível semelhança existente, não somente nos trabalhos, funções e missões, como também no que se diz respeito a vibração, manifestação, apenas perceberá com clareza a diferença aquele que terá certa experiência, ou aquele que se torna amado do espírito, e este se revela sem engano ao operador. Possui Mangueira, gigantesco poder de cura, procurando prestar este auxilio especialmente aos iniciado na Verdadeira Ciência Sagrada.
Sendo uma das poderosas forças da Lei do Retorno, possui uma vibração e irradiação extrema, e se quando necessário poderá ocasionar o desencarne de qualquer iniciado que por ventura tenha desejado o mal ou mesmo causado mal a quem quer que seja, utilizando das forças da magia. Também poderá trazer, iluminação e sabedoria pela mesma Lei do Retorno, aqueles que Mangueira se simpatiza, ele garante proteção contra roubos, assaltos, acidentes, e mesmo ataques provenientes de rituais, envultamentos, vodu, ou qualquer outro tipo de magia nociva, ou mesmo ainda ondas de energia mental negativa.
Em sua apresentação, manifesta-se como um homem normal, de olhos brilhantes, de olhar profundo, trazendo o significado de ver além das aparências, podendo com grande facilidade saber dos pensamentos.
       
       
      Possui um turbante, indicando seu conhecimento total da magia oriental, mais particularmente Hindu. Possui um manto com capuz, símbolo do conhecimento antigo, e que pode transmiti-lo para o Verdadeiro Iniciado.
Há em sua mão algumas folhas de Mangueira, árvore originária da Índia, representando o culto ao tempo e aos antepassados. Símbolo também de sua maestria em lidar com elementos naturais (folhas, talos, caules, flores, frutos, especialmente, e de maneira particularmente espetacular com a mangueira), para se trabalhar com grandes feitos de magia astral, ou mesmo com a magia natural. Por este particular enlace com esta árvore, apresenta Mangueira o conhecimento da botânica oculta, ou botânica mágica, advertindo e ensinando o Iniciado o poder das plantas e da necessidade de saber cultiva-las e protege-las de quaisquer agressões. Outra planta que esta intimamente ligada a vibração energética de Mangueira, é a alfazema, que simbolicamente representa a propagação dos perfumes utilizados nos ritos da Alta Magia, e da necessidade dos aromas dentro da Sagrada Ciência.
Apresenta-se como um homem culto, de fala calma e poética, aprecia um bom charuto, champanhe, vinhos, cerveja branca, contudo, sua bebida predileta é o absinto.

Meu irmão, lembre-se que o Exu Mangueira é representado por uma falange de espiritos (exus, é claro) comandados por ele e que assumem a denominação da falange.
Cada um componente da falange teve sua historia e sua individualidade, cada espirito que compoe uma falange possui sua historia particular, o Exu Mangueira que você incorpora com certeza não é o mesmo que trabalho. E assim é para Caboclos, Pretos velhos,  etc.
Somente em casos muito raros, se os orixas das pessoas forem os mesmos e o guia espiritual for o mesmo

MAIS UMA DO ZÉ


Uma outra versão sobre o Zé Pelintra é de que era filho de uma família de migrantes pernambucanos vindos do sertão daquele estado, fixando residência em Recife. Vivendo como boêmio, andando com prostitutas que faziam ponto nos portos da capital, Zé Pelintra, granjeou a simpatia de muita gente, entretanto, por sua fama de valentão, fez muitos inimigos.

Devoto de nossa senhora do Carmo, Zé também foi introduzido no Catimbó da Paraíba e de Pernambuco, Zé entregou-se de corpo e alma à prática do Catimbó, e dominou seus segredos. Uma das coisas que o Zé conseguia através do seu conhecimento mágico era transformar-se em bananeira sempre que era perseguido por policiais. Protegendo suas incontáveis amantes e enfrentando quem maltratava as prostitutas, Zé acabou sendo morto numa emboscada preparada por marinheiros.
O respeito que Zé granjeou junto aos catimbozeiros foi incontestável. Como Mestre afamado no Catimbó, após sua morte trágica, foi enterrado no bosque sagrado da Jurema passando, desde aquele momento, a ser cultuado pelos devotos.
A partir daquele evento, Zé Pelintra ficou ainda mais conhecido, já que suas façanhas continuaram a se multiplicar após a morte, tanto quanto foram propaladas em vida.

IEMANJA


Mãe da maioria dos Orixás é considerada a dona da maternidade, do casamento e família e Mamãe Universal, este Orixá reina nas águas do mar e tudo que está relacionado a ele, peixes, crustáceos, estrelas, algas, vegetais e outros, a Iemanjá pertence. Com certeza não existiria outro elemento da natureza para representar e ser o habitat deste Orixá, como o mar. O mar é lindo, fascinante e belo, porém na maioria das vezes severo e perigoso quando não respeitado ou usufruído da maneira correta, características diretamente relacionadas com a Grande Mãe.

Saudação: Omio dô!

Dia da Semana: Sexta-feira

Número: 08 10 e seus múltiplos

Cor: azul claro, azul forte ou incolor, verde agua dependendo da característica da Mãe

Guia: toda da mesma cor, o tom do azul ou se for incolor varia com a característica da Mãe

Oferenda: canjica branca arroz com leite, sagu com leite e cocada branca

Adjuntós: Iemanjá Bocí com Ogum Adiolá, com Xangô Agandjú, com Odé, com Ossanha e com Oxalá Dacum, Iemanjá Bomí com Oxalá Bocum ou Oxalá de Orumiláia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012



Linha do Oriente


Ao contrário das outras linhas da Umbanda, formadas por espíritos ligados às raízes do povo brasileiro, a Linha do oriente reúne espíritos de todas as partes do mundo. Esses espíritos têem em comum um altíssimo grau de desenvolvimento e uma grande capacidade de trabalhar em todas as áreas de ocultismo e alta magia, bem como nas curas espirituais.
A Linda do oriente chefiada por São João batista (24 de julho) sincretizado com Xangô. Os espíritos que a compôe se dividem em sete legiões:
. Legião dos sábios hindús e judeus, chefiada por Zartu
. Legião dos espíritos médicos e cientistas,chefiados por José de Arimatéia.
. Legião dos árabes, marroquinos eciganos, chefiados por Jimbaruê
. Legião dos chineses, japoneses, mongóis e esquimós, chefiados por Ori do Oriente.
. Legião dos egípcios, incas e astecas, chefiados por Inhoarairi.
. Legião dos índios caraíbas, chefiadas por Itaraiaci.
. legião dos romanos, gauleses e outros povos europeus, chefiados por Marcus I.
Dentre a Linha do Oriente destaca-se o Povo Cigano que, nas últimas décadas do século XX, cresceu a ponto de tornar-se objeto de devoção e culto próprio. Suas formas de trabalho espiritual são um pouco diferentes das da Umbanda tradicional: o espírito Cigano frequentemente fica ao lado do fiel, inspirando-o, mas sem incorporar. O desenvolvimento do trabalho com espírito Cigano não exige uma iniciação formal dentro de uma estrutura religiosa, pois o próprio espírito guia o fiel em um trabalho individual; também não depende de culto coletivo, sendo muito comum a devoção pessoal. Por essas razões, é comum encontrarmos pessoas que trabalham com espíritos ciganos sem fazer parte de uma casa de Umbanda.
Os espíritos ciganos trabalham com oráculos, usualmente a cartomancia, e fazem magias de amor, prosperidade, harmonia e saúde. Eles usam todas as cores do arco-íris, mas não gostam da cor preta; apreciam jóias vistosas, fitas, lenços multicores e perfumes. Seus principais objetos e símbolos mágicos são punhais, cristais, flores, frutas, espigas de trigo, moedas e cartas de baralho. São festejados no dia de Santa Sara (24 de maio), padroeira de todos os ciganos do mundo.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO

Num cantinho de um terreiro, sentado ao seu banquinho,
um triste preto velho chorava...
De seus olhos molhados, esquisitas lágrimas desciam pela face, e não sei por que, contei-as: Eram sete.
Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei:
Fala meu preto velho, porque externas assim tão terrível dor?
E ele suavemente, me contou:
Estás vendo estas pessoas que entram e saem?
As lágrimas contadas são para cada uma delas.

A 1ª filho, eu dei a estes indiferentes, que aqui vem em busca de distração, e saem por aí, ironizando aquilo que suas mentes ofuscadas não conseguem conceber...

A 2ª filho, a estes eternos duvidosos, que acreditam desacreditando, na expectativa mentirosa de um milagre, que os faça alcançar seus próprios merecimentos, e me negam.

A 3ª filho, distribui aos maus, àqueles que somente usam a Umbanda em busca de vingança, desejando sempre prejudicar o seu semelhante...

A 4ª aos frios e calculistas que sabem que existe uma força espiritual e procuram beneficiar-se dela, de qualquer forma, e se esquecem da palavra gratidão.

A 5ª filho, chega suave, tem o riso, o elogio da flor dos lábios, mas se olharem fundo nos olhos, verão escrito: creio na Umbanda, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas somente se me curarem disto ou daquilo...

A 6ª eu dei aos fúteis, que vão de centro em centro não acreditando em nada, buscam aconchego e conchavos, e seus olhos revelam um interesse diferente.

A 7ª filho, notas como foi grande e como deslizou pesada?
Foi á última lágrima, aquela que vive nos olhos de todos os orixás...
Fiz doação desta para os médiuns vaidosos, que só aparecem no centro em dia de festa, e faltam às doutrinas... Esquecem que existem tantas pessoas precisando de carinho e atenção e tantas




 criancinhas precisando de amparo material e espiritual.
Assim, filho, foi para estes todos que vistes cair uma a uma, as sete lágrimas de um preto velho.

DAMA DA NOITE
A Pomba-Gira Dama da Noite, é uma entidade que trabalha dentro das forças das encruzilhadas, podendo estas ser as encruzilhadas de "T" sob comando de, ou nas encruzilhadas de "T", existentes dentro dos cemitérios. Obedece para as Yabás ( Orixás femininos) Nana, Iemanja, Oxum, Oyá. Sua atuação é de ajudar mulheres que não conseguem arrumar um bom partido,auxilia garotas muito tímidas, acanhadas a se soltarem um pouco mais; esta entidade dá a mocinhas que acabaram se engravidando jovem demais , a fazer com que os pais assumissem a responsabilidade, e mais que aquele amor adormecido pela atitude precipitada reaparecesse;. Apresenta-se muito delicada, meiga, doce, parecendo às vezes tímida, contudo, possui uma força incrível. Gosta de rosas vermelhas , champanhes , cigarrilhas ou cigarros longos , sempre recebe suas oferendas em encruzilhadas em forma de T. Laroiê , Kobá Lebara !

 

ELA

Ela mora no escuro da noite
E seu nome é pronunciado pelo vento
Suas mãos bailam majestosas como açoite
Dos seus olhos ninguém sabe o intento

Ela chega com as ondas na praia
E se vai com o fogo que o ferro crepita
Homem bom, não olha para sua saia
Mulher de fé, não se meta na sua gira

O seu vulto é vermelho
E sua sombra é negra como a morte
Assim que chega seu perfume logo invade
Cuidado, moço, não abuse da sorte!

Ela é uma bruxa que mora no principio do tempo
Ela é uma velha que mora na eternidade
Seu canto é vindo de dentro
Seu guia é o amor, e não a maldade

Ela ve a morte, ela ve a vida
Ela sabe os caminhos de quem encontra
Ela sempre ajuda quem a clama
Se alguem souber que me diga
Qual é o nome dessa dama

terça-feira, 23 de outubro de 2012


MENSAGEM DE LUZ

O sol ardente reinava sobre a caravana de ciganos
que aproximava-se de Florença.
Num canto da carroça Dalila experimentava seus
lenços e sua mãe a olhava com encanto.
__Sabes minha filha... alegra-me vê-la feliz
com teus lenços, tuas vestes e teu povo...
porém me entristece pensar no preconceito
que enfrentará, nas ofensas que ouvirá,
e nos maus homens que vão se aproximar de ti,
para valer-te dos teus mais belos dotes.
Dói ver tua inocência roubada...
e imaginar as lagrimas que ainda vai derrubar...
A jovem olhou a mãe com amor e disse:
__Mãe... o que me fará grande...
não serão as vestes que uso...
o que me fará mulher não serão
os homens que passarão por meu caminho...
o que fará poderosa não será o
ouro que ainda vou possuir...
o que me fará isso tudo...
o que me fará CIGANA é a força,
as lágrimas, o sofrimento... que vou carregar...
mas acima de tudo a esperança que
tenho de que um dia não seremos vistos
como um amontoado de ladrões,
mas como uma caravana de luz...
e neste dia então...estendo a mão para
os que me atiraram pedra... e os ensino
a caminhar pelo mundo da espiritualidade.

E ela estava certa...
os ciganos hoje formam mais
uma linha de luz que vem nos
ajudar a vencer nesta
caminhada pela evolução.